O que tem por trás do desenho – Prática

Boa tarde gente!

Neste post vamos falar um pouco do exercício de desenhar.

Lembrando que nessa série “o que tem por trás do desenho”, nós vamos falar um pouco do nosso trabalho e tudo o que foi preciso pra chegar no desenho que desenvolvemos hoje.

Pra quem não é da nossa área de criação acredito que é um pouco difícil entender como funciona a criação, como se profissionaliza, quanto investimos em cursos, equipamentos, o trabalho que é criar, desenvolver um estilo, gerenciar um negócio…

Então vamos falar sobre a prática!

Daí alguém pode falar, “ah, mas ela tem um dom!”. Gente, esquece essa história de dom, nada vem de graça. Acredito que todo mundo pode desenhar, e existem vários tipos desenho.

Daí você pode pensar, “ah, mas é nunca que eu faço um desenho igual ao do Maurício de Souza”, esta é uma das limitações que a gente se impõe por falta de repertório.

Não vou me estender nesse assunto, porque com certeza vai ser tema para outro post, mas todo mundo pode desenhar, do seu jeito, se aceitando, aceitando seu traço, estudando e praticando, praticando muito!

Eu por exemplo, comecei como todo mundo, desenhando desde criança. Então, tirando alguns anos onde me dediquei a alguma outra prioridade e achei que não era capaz de desenhar (sim, eu também acreditei nisso um dia), eu desenhei muitas horas.

Antes de conhecer e ter as ferramentas para desenhar digitalmente, eu gastei muitas folhas de papel, lápis, borracha e tempo.

Se for considerar que desenho desde criança, tenho mais de 20 anos de prática!

A maioria dos trabalhos feitos a mão são assim gente, muita prática e amor ao que se faz. Porque são anos de exercício e é preciso tempo e dedicação para se aperfeiçoar.

Quando falo nesse assunto, sempre me vem a cabeça uma conversa que é de um pianista não identificado, é mais ou menos assim:

“- Nossa, eu daria a vida pra tocar como você!
– Eu dei.”

Então, da próxima vez que você der de cara com um trabalho artesanal, uma ilustração, uma pintura, espero que você se lembre disso… “caramba, quanto tempo a pessoa já dedicou na vida dela pra aprender essa atividade e para desenvolver esse trabalho único”.

E daí você vai entender o verdadeiro valor da peça 😉

Bom fim de semana pessoal!